Técnicos com passagens”relâmpago”no Brasil

No futebol brasileiro, é comum que técnicos tenham passagens-relâmpago, enfrentando grande pressão e resultados imediatos que impactam suas trajetórias.

Davi Saito
Por Davi Saito - PFQL 2 Minutos de Leitura

Com 4 jogos no comando técnico do Vasco, o português Álvaro Pacheco foi demitido no dia 20/06/2024. Entretanto, isso, nem de longe, é novidade no futebol brasileiro, e a PFQL relembra 9 casos de técnicos “relâmpago” nas terras tupiniquins.

Técnicos com passagens"relâmpago"no Brasil
Foto: Leandro Amorim – CRVG

Dorival Júnior – Fluminense

Em 2013, Dorival chegou ao Fluminense na reta final do Brasileirão para tentar salvar o clube do rebaixamento à Série B, substituindo Vanderlei Luxemburgo. Em um mês no cargo, conquistou três vitórias, um empate e uma derrota, não permanecendo para 2014.

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Celso Roth – Vasco da Gama

Em 2010, Celso Roth assumiu o Vasco no começo do Brasileirão, e teve apenas 5 jogos (uma vitória, um empate e três derrotas). O motivo da saída? Ele assumiu o Internacional, que viria a ser campeão da Libertadores com ele no comando.

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Fábio Carille – Athletico-PR

Em 2022, Fábio Carille foi anunciado como novo técnico do Furacão e teve uma das passagens mais curtas do futebol brasileiro, de apenas 21 dias. Foram 7 jogos, com 4 derrotas e 3 vitórias, com a demissão chegando após uma goleada de 5 a 0 sofrida para o The Strongest.

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Mário Sérgio – Botafogo

O saudoso Mário Sérgio assumiu o Botafogo em 2007 sucedendo Cuca, eliminado na Sudamericana. Foi derrotado nos três primeiros jogos e, em 9 dias, foi demitido, sendo substituído por… Cuca. Parece familiar, não?

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Lisca – Internacional

Em 2016, Lisca assumiu o Colorado com a missão de livrar o clube do rebaixamento após a passagem de Celso Roth, com acordo para ficar apenas até o fim do campeonato. Ele acabou conquistando 4 pontos em 3 jogos, insuficientes para livrar o Inter da queda.

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Doriva – São Paulo

Então técnico da Ponte Preta, Doriva assumiu o São Paulo em 2015 após a saída de Juan Carlos Osorio e, em um mês, foi demitido após 4 derrotas, duas vitórias, um empate e a eliminação para o Santos nas semifinais da Copa do Brasil.

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Júnior – Corinthians

Em 2003, o Maestro Júnior assumiu o comando técnico do Corinthians e durou apenas 13 dias, com duas derrotas por 3 a 0, para São Caetano e São Paulo. Ele pediu demissão.

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Rogério Ceni – Cruzeiro

Em 2019, o então técnico do Fortaleza aceitou a oferta para substituir Mano Menezes no Cruzeiro. Após atritos com o elenco, acabou sendo desligado, com duas vitórias, dois empates e 4 derrotas, incluindo uma eliminação na Copa do Brasil.

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Lothar Matthäus – Athletico-PR

Essa é nostálgica! A lenda alemã, que havia treinado a seleção da Hungria, foi contratada em fevereiro de 2007 pelo Athletico-PR. Durou 1 mês e, apesar do pouco tempo, ficou invicto, com 6 vitórias e dois empates. A saída foi justificada por problemas pessoais, e ele chegou a pedir desculpas ao clube em uma entrevista à ESPN, em 2020.

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Ramón Díaz – Botafogo

O “Don Ramón” foi contratado pelo Fogão em 2020, quando o clube estava no Z4 do Brasileirão. Ele chegou a ser apresentado, mas teve que passar por uma cirurgia na tireoide e, por isso, sequer comandou a equipe. Seu filho, Emiliano, teve três jogos, com três derrotas. Assim, o Botafogo não quis esperar e, em um mês, o trocou por Eduardo Barroca, que não evitou o rebaixamento do clube.

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Por Davi Saito PFQL
Um dos criadores da PFQL. São paulino, fissurado em números, política e boas histórias.
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