A campanha do Vasco da Gama na Copa do Brasil de 2025 é algo para ficar na história do torneio. O clube que foi dilacerado na campanha passada pelo Atlético-MG em plena semifinal e em casa, viu o roteiro se desenhar novamente.

Em 2025, o Vasco teve pela frente o rival que mais vem se crescendo nos últimos anos: O Fluminense.
No primeiro jogo, o cruzmaltino tinha o Maracanã como sua casa e o apoio de sua torcida gigante.
O Vasco, aquele mesmo Vasco que arregou para os demais clubes no ano todo, se cresceu na ida. O elenco que goleia e é goleado, teve recursos pouquíssimos: camisa e torcida.

Elenco assustador, psicológico assustador. O goleiro Léo Jardim, do Vasco, protagonizou uma das maiores lambanças na partida. Má saída da grande área descoberta em falta para o Fluminense. De falta, ao gol.
Kevin Serna abre o placar no Maracanã e vai “enxotando” o Gigante da Colina de sua própria casa. O clube que se acostumou com “batalhas de Itu”, não sabia o que era uma guerra há muito tempo.

Foto: Lucas Almeida/MyPhoto Press/Gazeta Press
Os erros individuais referem-se a uma marca registrada do Vasco não é de agora, por exemplo, isso é a suas campanhas recorrentes na Primeira Divisão da Liga do Brasil. O cruzmaltino não obteve saldo positivo nas campanhas desde 2011.

Porém, o Vasco foi valente. A equipe comandada por Fernando Diniz ficou atrás do empate e conseguiu. Rayan, 18 anos, empata o jogo e mostra mais uma vez o porquê de ser titular no jogo grande.

O jogo em si fica de manhã, com ambas as equipes sabendo que não era só uma vaga para a final. era a vaga para a final contra seu rival. talvez, seu maior rival nos últimos anos.
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No fim, o Vasco provou mais uma vez que a camisa pesa. Foi assim com o Botafogo e agora com o Tricolor das Laranjeiras. Vegetti vira o jogo nos minutos finais e leva a vantagem de baixo do braço para o jogo de volta da Copa do Brasil.

O Fluminense, atordoado, recebe um “balde de água fria” e convoca sua torcida para reverter o placar, esperando por um milagre. Milagre é que tem 45 anos de idade. Fábio foi o homem do jogo — no tempo regulamentar, sim.
Os erros individuais do Vasco tiveram seus momentos no jogo de volta. Paulo Henrique, lateral do Cruzmaltino, faz um dos gols contras mais bizonhos de 2025.

O recém-convocado pela Seleção Brasileira ainda estava com a cabeça nos jogos amistosos da Seleção e esqueceu completamente do que estava vencendo. Era o Vasco da Gama com esperanças de um título relevante depois de 14 anos.
Em um jogo de derrotas e vitórias para ambos os lados, o Fluminense contava com dois grandes nomes no ataque: Eve e Jhon Kennedy. Eve com vegonha de finalizar ao gol e JK que está preso no ano de 2023. Talvez seja o ídolo mais fraco do clube.

Em acúmulo de incompetência de ambos os lados — incluindo erros cruciais de Serna e Cannobi — o jogo de volta, que também foi realizado no Maracanã, foi para os pênaltis.

Jardim ou Fábio? Jardim.
Na loteria imprevisível do futebol, o Vasco fez o que já tinha feito com o Botafogo e outros clubes anteriormente.

O cruzmaltino avançou para a final da Copa do Brasil e encerra um tabu gigantesco. 14 anos sem chegar à final da Copa que um dia já foi campeão. Além disso, mantém o tabu contra o tricolor. Em mata-mata, o Vasco não cai para o rival desde 2006 — Contando Copa do Brasil e Liga do Brasil.

No fim, o que importa é que o Cano Alemão é tricolor.