A derrota do Botafogo para o Pachuca foi mais um sinal da irracionalidade do calendário brasileiro.
E, em 2025, pode ser pior, pois o campeonato brasileiro tem previsão de término apenas em 21 de dezembro.
Esquecendo as questões estruturais, uma mudança simples poderia ser viabilizada facilmente, já em 2026: a inversão dos torneios.
Se, em 2026, começássemos com o Brasileiro, nas Séries A a D, os torneios, mesmo com a parada para a Copa do Mundo, se encerrariam, no máximo, em outubro.
Assim, as fases finais dos torneios da Conmebol, em novembro e dezembro, coincidiriam com as finais dos Estaduais, e não com os campeonatos nacionais.
Assim, o campeonato brasileiro teria suas rodadas finais sem estar acavalado com as finais da Sulamericana e da Libertadores, ganhando maior destaque e repercussão, e tempo precioso para a preparação para o Intercontinental.
Além disso, teríamos um Natal com vinte e sete campeões estaduais, o que movimentaria as vendas Brasil afora.
Já que não querem mexer na estrutura, que comecemos com as mudanças pontuais e inteligentes!

Muito se diz a respeito do excesso de jogos dos grandes clubes. Mas esse tipo de jistificativa cai por terra, pois cabe ao clube focar em uma ou outra competição. Então, no caso do Botafogo, que focou na Libertadores e no Brasileirão, o êxito foi máximo, sucesso total. Não há possibilidade de um clube se manter em todas as competições nacionais e internacionais com chances de título sem se prejudicar em alguma.
O problema é muito, mas muito maior, quando se trata dos clubes pequenos profissionalizados, pois a estes carecem de datas em competições estaduais e nacionais, ainda que regionalizadoa para se manter o ano todo na ativa. Isso sim é um imenso problema de cunho extremo no péssimo profissionalismo dos clubes, das federações e da confederação nacional.
Mas fazer o que. Há quem acredite que resolvendo a situação de um único clube, por estar mais evidente na mídia, estará ajudando, de certa forma o futebol brasileiro.